Mulher é morta a facadas em Campinas e companheiro admite crime, diz Guarda Municipal
Uma mulher de 32 anos foi morta a facadas no início da noite desta terça-feira (15), em Campinas (SP), e o companheiro dela admitiu o crime, informou a Guarda Municipal. O assassinato ocorreu em uma pensão do Jardim Guarani. A vítima foi identificada como Carla Cristiane Ramos da Silva.
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Segundo a corporação, Felipe Domiciano Vieira, que tem 29 anos, tentou se matar após o crime. Ele foi encaminhado para o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, na metrópole, onde seguia internado até esta publicação.
A inspetora da Guarda Municipal, Mariceia Corrêa, informou que a corporação foi acionada pelo pai do suspeito, que recebeu uma ligação do filho. O suspeito teria afirmado ao pai, na ligação, que fez “uma besteira” e pediu perdão.
“A médica [do Samu] constatou que a mulher já estava em óbito, e aí o procedimento foi socorrer o autor, que havia tentado suicídio”, explicou a inspetora.
O homem passou pelo centro cirúrgico e, segundo a Guarda Municipal, deve ser transferido para o quarto. Uma faca foi apreendida e a Polícia Civil vai apurar se foi usada no crime.
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Mulher foi morta a facadas no Jardim Guarani, em Campinas
Mulher já havia sido agredida pelo suspeito, diz pai
O caminhoneiro Edson Pereira da Silva, pai da vítima, relatou que a filha já havia sido agredida pelo homem e acabou preso em flagrante. Depois, ele foi liberado.
Segundo Silva, a vítima tem três filhos de outros relacionamentos. “Há dois meses eu dormi na casa dela, levei ela para o trabalho. Aí quando foi de tarde minha filha caçula ligou e falou ‘pai, o Felipe matou a Carla'”.
A inspetora da Guarda Municipal informou que parentes do suspeito relataram um histórico de agressões contra a mulher. A vítima não tinha medida protetiva, segundo a inspetora.
Vítima voltou de SP e foi morta
Segundo os relatos colhidos pela Guarda Municipal, a vítima havia se mudado para São Paulo, mas foi pressionada pelo suspeito para voltar a morar com ele em Campinas. O crime ocorreu no mesmo dia que ela retornou, explicou a inspetora da corporação.
“Fazia apenas um ano que eles estavam juntos e constantemente eles brigavam. Ela ia embora, depois retornava. Inclusive uma das pessoas que estava no local ficou assustada porque ela não estava aqui, estava em São Paulo”.
O caso foi encaminhado para a 2ª Delegacia Seccional de Campinas. Até esta publicação, o suspeito seguia internado e, se recebesse alta, seria levado para a delegacia.
Foto: Pedro Torres/EPTV
