Parecia mais um dia normal para uma mulher a terça-feira (6). Ela saiu de um estabelecimento e voltou para a casa no início da noite, mas sentiu que estava sendo seguida e precisou dar “um perdido” no carro. “Fiquei com muito medo por não saber do que se trata, de uma tentativa de roubo ou um maníaco. Ela conseguiu entrar na garagem antes de ser abordada, mas resolveu contar o caso com exclusividade ao Comando Notícia nesta quinta-feira (8). Não se sabe se há ligação deste caso com outro relatado na quarta (7).
“Quando passei pelo cruzamento da Marginal do Parque com a avenida Kennedy, percebi que alguns carros estavam fazendo alvoroço. Segui em direção à minha casa no Parque São Lourenço e percebi que no semáforo da Conceição, cruzamento com a Vargas, um carro na cor prata encostou estava me seguindo”, relata. “Entrei para o Parque São Lourenço e em alguns momentos eu não via o farol dele ligado, quando eu acelerava, ele acelerava, quando ameaçava parar, também.”
A mulher diz que ficou com medo e, por isso, começou a dar voltas pelo bairro, sem ir diretamente à sua residência. “Eu testei se estava me seguindo. Fiquei preocupada e pensei em tirar a prova se estava mesmo sendo seguida. Contornei o Parque das Frutas e comecei a dar voltas pelas ruas até que ele parou na esquina da minha casa e desligou o farol”, diz. “Não tinha vidros escuros, então, deu para ver que era um homem meio gordo e que estava sozinho.”
“Na hora eu nem lembrei de pegar o celular e ligar para a polícia, também nem lembrava o número de tão nervosa. Lembrei que a minha rua é escura e que tem uma árvore na frente. Aí arrisquei, apaguei tudo e consegui entrar na garagem”, afirma. “Fui conversar com o meu vizinho e pedir o número do vigilante do bairro. Percebi que o carro passou pelo menos mais duas vezes pela minha rua e continuou rondando o bairro. Fiquei com medo e lembrei dos casos que vocês noticiaram, por isso resolvi falar.”
Emergência
Se você for vítima de um caso como os relatados, pode chamar imediatamente pelos telefones 153 e 190, a Guarda Civil e a Polícia Militar prontamente atenderão a emergência. O mais indicado em todos os casos é o registro na Delegacia de Defesa da Mulher, rua Bernardino de Campos, 857, Centro. O telefone é o (19) 3875-9692. Com a ocorrência em mãos, a Polícia Civil pode abrir investigações sobre os casos para identificar e punir os infratores.
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