INDAIATUBA – A Prefeitura de Indaiatuba continua tendo dificuldades de contato com mulheres que integram o Programa de Planejamento Familiar, da Secretaria Municipal de Saúde, e aguardam o agendamento para a realização das cirurgias de laqueadura.
A secretaria não conseguiu contato com 28 pacientes que já participaram do processo inicial do programa, incluindo triagem com equipe multidisciplinar e participação de palestra de planejamento familiar, e estavam apenas aguardando o agendamento.
Em setembro a administração municipal iniciou um mutirão para a realização das cirurgias de esterilização (laqueadura e vasectomia) com o objetivo de reduzir o tempo de espera pelos procedimentos no município. Desde o início da ação, em 16 de setembro, até o dia 16 de outubro foram realizadas 17 laqueaduras e 27 vasectomias. Outras 25 laqueaduras já estão agendadas até o final de novembro.
A Secretaria de Saúde orienta as mulheres que já passaram pelas etapas do Programa de Planejamento Familiar, que entrem em contato com o Ambulatório de Especialidades da Mulher e da Criança nos telefones 3935-5300 ou 3935-9335 para atualizar os dados cadastrais.
Segundo o vice-prefeito e médico coordenador do programa, Dr. Tulio José Tomass do Couto, por conta desta situação a fila de espera está praticamente zerada. “Estamos com cirurgias agendadas para pessoas que iniciaram o processo em julho deste ano. Outras mulheres, que aguardam há mais tempo, continuam na fila de espera por conta da dificuldade em encontrá-las. Pedimos a esta pacientes que entrem em contato para que possamos concluir o processo com a realização do procedimento”, explicou.
De acordo com a Lei Federal nº 9.263, de janeiro de 1996, a esterilização voluntária é permitida para homens e mulheres “(…) maiores de 25 anos ou, pelo menos, dois filhos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce”.
Foto: Eliandro Figueira RIC/PMI