HUGO ANTONELI JUNIOR
INDAIATUBA – Acontece na manhã de terça-feira, dia 24, a sessão extraordinária que vai decidir se a Câmara de vereadores aprova ou não a Prefeitura a gastar até R$ 2 milhões com um contrato emergencial do transporte público. Se não houver surpresas, o texto 182/2018 deve ser aprovado com oito votos favoráveis e três contrários. A sessão é aberta ao público e acontece às 7h30. A verba ficaria dividida em R$ 1,7 milhão neste ano e R$ 300 mil em 2019.
O atual contrato emergencial termina no dia 11 de agosto e um novo deve começar em seguida, enquanto a licitação definitiva por 15 anos não se define. A empresa que comanda o transporte público atualmente é a Sou Indaiatuba. No novo contrato pode ser a mesma ou outra. A verba extra durará na vigência do novo contrato emergencial, assim que a licitação terminar não será mais necessário já que a tarifa passará a ser de R$ 4,10, uma das mais caras do Estado. Até hoje, os vereadores só tinham se reunido extraordinariamente para tratar de férias de membros do Executivo.
Como fica a tarifa
Nada muda no preço da tarifa do transporte público até a definição da empresa que ficará com a concessão do serviço, o que era para acontecer antes do final do contrato emergencial, mas que pode acabar só no ano que vem. Atualmente a passagem custa R$ 3,50 e o que a Prefeitura pede é para poder repassar R$ 0,60 por passageiro à empresa temporária. Quanto o processo terminar, a tarifa subirá para R$ 4,10 para o usuário.
Imbróglio no transporte
O rompimento com a antiga concessionária do serviço em fevereiro foi o estopim da crise dos transportes na cidade. Decisão judicial atrás de outra acabou deixando o usuário sem saber qual era a cor do ônibus que passaria no ponto do dia seguinte. Até que no dia 11 de fevereiro a Sou Indaiatuba assumiu o transporte de forma emergencial para até seis meses de prestação de serviços.
Os problemas começaram na devolução de créditos retidos nos cartões dos usuários. Após várias semanas, a Citi devolveu os créditos para quem tinha recarregado e os escolares. Com relação aos que tinham sido colocados por empresas via vale-transporte, a Justiça não especificou como seria e alguns usuários esperam até hoje pela restituição.
Transporte causou tumultos na Câmara neste ano
As primeiras sessões do ano foram acaloradas na Câmara por causa do mesmo motivo que leva os vereadores ao plenário amanhã, o transporte público. A terceira sessão do ano teve tumulto do sindicato e quase foi suspensa por causa de discussões. Em diversas delas manifestantes lotaram o plenário para protestar contra os vereadores.
foto: arquivo/Comando Notícia
