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Santa Ignês realiza cirurgia inédita para tratamento de câncer no esôfago

Para tratar um paciente de 76 anos diagnosticado com câncer no esôfago, o Hospital Santa Ignês, em Indaiatuba, realizou uma cirurgia inédita de videolaparoscopia para a retirada do órgão. A cirurgia, de acordo com um dos médicos responsáveis, Dr. Eduardo Pereira dos Santos, teve o resultado esperado. O paciente não precisou passar por quimioterapia e nem por radioterapia durante o pós-operatório e segue em atendimento ambulatorial e oncológico de rotina.

De acordo com o especialista, esse tipo de procedimento, no tratamento do câncer, é menos invasivo para o paciente e o tempo de recuperação é menor.  “Após oito dias de internação, o paciente teve alta e está em ótimo estado geral. A cirurgia de videolaparoscopia tratou e curou o câncer esofágico”, comentou.

Dr. Eduardo destacou que a vídeo cirurgia vem sendo utilizada para reduzir o índice de cirurgias para a retirada do esôfago realizadas de forma convencional, por meio de uma abertura no tórax.  “Através de pequenas incisões entre as costelas, é possível reduzir o tempo operatório, minimizar a dor pós-operatória e diminuir também a incidência de complicações e o tempo de internação. Com a técnica, é possível obter resultados superiores aos da cirurgia convencional”, disse.

Segundo ele, o diagnóstico precoce, equipe cirúrgica treinada, suporte pós-operatório e Hospital equipado e especializado garantem bons resultados ao paciente com câncer do esôfago. “Podemos ter no Hospital Santa Ignês resultados semelhantes àqueles obtidos em grandes centros especializados no tratamento invasivo da doença”, acrescentou.

A cirurgia foi realizada por uma equipe composta pelos cirurgiões Dr. João de Souza Coelho Neto, Dr. Eduardo Pereira dos Santos, Dr. Luiz Fernando Borges Duraes e pelo anestesista, Dr. Francisco Otaviano Franco dos Reis Filho.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer do esôfago atualmente é o sexto tumor maligno mais comum em homens e o décimo terceiro mais comum em mulheres no Brasil. O tratamento inclui a esofagectomia cuja morbidade é alta, principalmente quando associada à toracotomia.

foto: divulgação