HUGO ANTONELI JUNIOR
Depois de 90 dias sem chuvas significativas para a barragem do Capivari-Mirim, a tempestade que atingiu Indaiatuba (SP) na tarde de terça-feira (5) tratou de tirar a barriga da miséria. O medidor do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) registrou uma chuva de 55,6 milímetros. Após a tempestade a represa apresenta 87%.
Na semana passada tornaram-se públicas imagens da represa baixa, com 60% da capacidade, mas após a chuva significativa de apenas um dia foi possível aumentar o armazenamento em mais 27%, segundo informou o Saae via assessoria de imprensa.
“Essa é sua função, reservar água para os períodos de estiagem, se não tivéssemos construído essa barragem possibilitando a captação da água do rio durante o ano todo, estaríamos enfrentando sérios problemas de abastecimento”, completou, via nota a autarquia.
Energia
A maioria dos bairros não teve grande interrupção de energia, mas alguns sofreram com isso durante mais tempo. O Colibris ficou quase sete horas sem fornecimento e há relatos de problemas também no Monte Verde. Em nota, a CPFL Piratininga informa que “devido ao forte vendaval que atingiu a cidade, registrou interrupção no fornecimento de energia em alguns pontos.”
“Além da chuva, árvores caíram e atingiram a rede elétrica. A companhia enviou equipes para as ruas e a energia foi restabelecida para 90% dos clientes, restando alguns casos pontuais que estão sendo restabelecidos entre a manhã e a tarde de quarta (6).”
foto: arquivo
