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Secretário de segurança deve cair nos próximos dias

HUGO ANTONELI JUNIOR

Apesar das negativas da Prefeitura de Indaiatuba (SP), até o final desta semana deve cair o secretário municipal de Segurança, Alexandre Guedes Pinto, apurou o Comando Notícia com pelo menos quatro fontes diferentes entre terça (14) e quarta (15). Há dez anos no cargo, ele sai após o agravamento das crises internas da Guarda Civil. Quatro agentes de segurança foram presos e mais pelo menos outros dez são alvo de investigações que passam por tortura e extorsão.

Nomes foram sondados nas últimas semanas e o novo comando da Guarda deve sair de dentro da própria corporação, assim como a nova equipe, segundo apurações do Comando Notícia. Na semana passada, quando questionada sobre a saída de Guedes, a Prefeitura negou.

O clima não é bom internamente nem na Guarda, nem na Prefeitura e muito menos entre alguns secretários, conforme apurou a reportagem. Atritos diretos com outros secretários tornaram as relações insustentáveis entre alguns dos nomes do governo. 

Crise interna

O desligamento dos equipamentos de ar condicionado no ano passado expôs um racha interno entre os agentes de segurança municipais. Alguns entre os mais antigos, segundo confirmou o Comando Notícia, estavam insatisfeitos pelo tratamento dado a alguns guardas mais novatos. O vazamento dos salários de alguns guardas recentemente deixou o clima ainda mais insustentável.

A investigação contra alguns guardas, que terminou na prisão de quatro deles e em buscas dentro da sede da corporação no Morada do Sol, reacendeu a insatisfação com o comando da Guarda, conforme apurado anonimamente pelo Comando Notícia com alguns dos membros. A sondagem por alguns nomes ventila nos corredores da corporação e da Prefeitura.

Alexandre Guedes é secretário de Segurança de Indaiatuba (SP) desde 2009. Assessorou o ex-prefeito Reinaldo Nogueira (PV). Atuou como Secretário Executivo da Região Metropolitana de Campinas de 2003 a 2004 e como Secretário Parlamentar na Câmara dos Deputados em Brasília entre 2007 e 2008. 

foto: arquivo/Prefeitura