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Tarifa de ônibus não deve subir, diz Citi

HUGO ANTONELI JUNIOR

INDAIATUBA – A tarifa do ônibus urbano não deve subir na cidade. Pelo menos é o que afirma a Companhia de Transportes de Indaiatuba (Citi), via assessoria de imprensa. A Prefeitura de Indaiatuba foi procurada na quinta-feira (4), mas não respondeu até esta publicação. Atualmente, a tarifa custa R$ 3,50.

As relações entre Prefeitura e Citi não estão muito boas e chegaram à Justiça. A briga judicial começou no segundo semestre do ano passado, quando a administração resolveu romper o contrato com a empresa e abrir uma nova concorrência.

Apesar de ter sido anunciada a quebra de contrato, a empresa venceu a primeira queda de braço. Depois, uma reportagem do Comando Notícia mostrou que a Prefeitura negociou a dívida da empresa enquanto a acusava de estar devendo. Em seguida, um áudio do prefeito que vazou mostrou um convite dele para os funcionários da empresa mudarem para a nova empresa, a Sancetur, que teria comprado novos coletivos para começar a operar. O ano novo promete embates novos.

Histórico

A última vez que a tarifa foi reajustada foi em dezembro de 2015, quando houve reajuste de R$ 3,20 para R$ 3,50. Antes, a tarifa foi de R$ 2,90 para R$ 3,20 em novembro de 2014. As manifestações de junho de 2013 fizeram com que a tarifa de R$ 3 sofresse uma diminuição de R$ 0,10 depois que o Governo Federal zerou a cobrança das alíquotas do PIS e da Cofins para o transporte urbano. Para isso, na época, a Prefeitura reduziu a cobrança do Imposto Sobre Serviço e Qualquer Natureza (ISSQN) às empresas do transporte público de 2,5% para 2%.

Outros aumentos

Apesar de ter diminuição no IPVA, os indaiatubanos terão alta em outros tributos. Câmara de vereadores votou o aumento no Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) a pedido da Prefeitura, em novembro. Uma semana depois o texto foi para votação e aprovado em primeira votação. Houve discussão, mas na segunda votação o projeto passou.

Em dezembro, o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) anunciou duas altas em taxas. Houve correção de 6,96 % e os serviços em 2,70%, segundo determinado na Resolução nº 217 da Agencia Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES PCJ). O usuário pagará a conta com reajuste em fevereiro dos serviços prestados e consumo aferido em janeiro.

foto: divulgação