INDAIATUBA – A Companhia de Transportes de Indaiatuba (Citi), da Rápido Sumaré, protocolou na quinta-feira (22) um documento na Prefeitura pedindo para operar excepcionalmente por 60 dias para os usuários que ainda tem o cartão da empresa com créditos.
Em nota à imprensa, a Citi afirmou que “o que ocorre em Indaiatuba é uma decorrência das ações abruptas e inconsequentes do prefeito. A concessionária reitera o compromisso que assumiu junto aos usuários e, pelos motivos expostos no documento protocolado, demonstra que a responsabilidade é única e exclusiva do prefeito pelos prejuízos causados aos milhares de usuários do sistema de transporte”. A Prefeitura não se manifestou até o momento.
Confusão
A Citi operava em Indaiatuba com uma liminar desde novembro. No dia 31 de janeiro uma decisão devolveu para as mãos da Prefeitura o transporte na cidade e a mesma decretou que a Sancetur assumiria em 10 de fevereiro. A administração marcou, então, para quarta-feira (7) a apresentação dos novos coletivos e anunciou na ocasião que queria promover o “melhor transporte público” do Brasil.
O Sindicato dos Rodoviários chegou a convocar uma greve, mas depois recuou e os ônibus circularam normalmente na sexta-feira (9). A reivindicação é que a empresa nova contratasse também os cobradores, já que é proibido por lei o acúmulo das funções. Sindicalistas e trabalhadores realizaram um movimento na rodoviária no dia 14 de fevereiro. Na semana passada a Prefeitura e a Citi trocaram farpas via notas divulgadas.
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