Reforma da previdência é o tema desta quinta-feira (27) com os candidatos a deputado federal de Indaiatuba. Um dos assuntos mais importantes da corrida para as eleições de 2018 foi respondido por quatro dos cinco candidatos da cidade, por ordem alfabética, Clelia Santos (PRTB), Felipe Maropo (PSOL), Ricardo Spíndola (AVANTE) e Rinaldo Wolf (PT). O candidato Hélio Ribeiro (PSB) não respondeu.
No ar desde a semana passada, a série de entrevistas do Comando Notícia mostrou as propostas dos federais para corrupção, saúde e educação. No caso dos deputados estaduais, os temas tratados até agora foram emprego, impostos e segurança e cultura e turismo. As entrevistas serão publicadas diariamente até a semana da eleição, inclusive aos finais de semana. Amanhã, sexta-feira, 28, os estaduais falarão sobre o tema infraestrutura.
Clelia Santos (PRTB)
“Criação de projetos de Leis, que concedam apenas uma aposentadoria para políticos e enxugamento da máquina pública. A fim de economizar verbas públicas.”
Felipe Maropo (PSOL)
“Auditoria nos sistemas previdenciários públicos; aposentadoria para todos; unificação progressiva dos regimes previdenciários num mesmo sistema público de aposentadorias integrais; vincular o reajuste do piso das aposentadorias ao salário mínimo e os demais benefícios ao IPC-M; fim da contribuição dos aposentados e do fator previdenciário; fim da revisão dos benefícios de acidente de trabalho, aposentadoria por invalidez e auxílios doença; consolidar a seguridade social pública; suspensão dos critérios restritivos e do tempo reduzido para usufruto dos benefícios: pensão por morte, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e auxílio-reclusão.”
Ricardo Spíndola (AVANTE)
“É necessário unificar o INSS com a previdência pública. Os privilegiados da república causam grandes gastos aos cofres nacionais, onde pessoas com o mesmo direito acabam sendo desprivilegiadas e ficando abaixo de outras. Precisamos por fim na farra destes super marajás e propor igualdade previdenciária!”
Rinaldo Wolf (PT)
“A primeira proposta é falar a verdade (…) que não existe déficit da Previdência. Os maiores defensores da reforma da previdência são os banqueiros, a grande e velha mídia e os defensores da política neoliberal e privatista. Uma economia em frangalhos destrói a previdência social, então devemos nos preocupar em retomar a criação de empregos, a formalização de todas as atividades econômicas e a ampliação da capacidade de arrecadação, principalmente combater a sonegação fiscal dos bancos, privilégios previdenciários incompatíveis com a realidade da classe trabalhadora. Nós lutaremos para acabar com a Desvinculação da Receita da União, mecanismo que permite o governo a usar 30% dos tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas.”*
*(…) o candidato excedeu o tamanho proposto, por isso a resposta foi reduzida.
fotos: divulgação
