Neste sábado (29), os candidatos a deputado federal de Indaiatuba falam sobre emprego. No ar desde a semana passada, a série de entrevistas do Comando Notícia mostrou as propostas dos federais para corrupção, saúde, educação e reforma da previdência.
No caso dos deputados estaduais, os temas tratados até agora foram emprego, impostos, segurança, cultura e turismo, e infraestrutura. As entrevistas serão publicadas diariamente até a semana da eleição, inclusive aos finais de semana. Amanhã, domingo, 30, os estaduais falarão sobre o tema reforma política.
Clelia Santos (PRTB)
“A criação de projetos de leis que possam incentivar as empresas na qualificação profissional de mão de obra. Criação de leis que todas as prefeituras que for contratar empreiteiras para obras locais (públicas) para que seja feita a contratação de moradores da cidade. Criação de projetos que ajudem na contratação de pessoas com deficiência e também pessoas acima de 40 anos Hoje sendo descartadas do mercado de trabalho.”
Felipe Maropo (PSOL)
“Revogação da Emenda Constitucional 95; revogação da reforma trabalhista; auditoria da dívida pública; defender o salário mínimo apresentado pelo DIEESE; criação de um programa de Obras Públicas no Brasil para expandir investimentos públicos em mobilidade urbana, moradia, saneamento básico e recursos hídricos, sistema de saúde, energias renováveis e desenvolvimento de biomas regionais; criar e melhorar os programas de incentivo ao micro, pequeno e médio produtor/empreendedor/empresário; reforma do sistema tributário brasileiro; criar dispositivos de inserção/reinserção no mercado: minorias; fomentar o debate sobre reestatização de empresas brasileiras.”
Ricardo Spíndola (AVANTE)
“Segurança para as pessoas e para as empresas. Em um país onde roubo de cargas é corriqueiro e os Correios não conseguem fazer entregas, como vamos atrair empreendedores para gerar empregos? Pior ainda: o capital nacional vai procurar países mais seguros para suas atividades. Temos que diminuir também a burocracia para abrir empresas, além da taxa tributária. O novo empresário tem uma dificuldade tremenda para legalizar sua empresa, paga altíssimas taxas para registrar funcionários e acaba tendo um “sócio” extra, que é o governo. Os empresários devem ver o estado como aliado, e vice-versa, criando um ciclo de arrecadação/estrutura que gera renda e empregos.”
Rinaldo Wolf (PT)
“O Plano emergencial de emprego e renda é muito mais atitude do executivo do que do legislativo. Mas um deputado federal pode colaborar e lutar pela criação de oportunidades de trabalho. E com a taxa de desemprego alta, o povo tem pressa. Cobrar e lutar pela retomada imediata das obras inacabadas em todo o país, dando prioridade as regiões mais carentes. Cobrar do governo federal a retomada dos investimentos da Petrobrás, maior empresa brasileira, que hoje leva nosso petróleo pra ser refinado no exterior, dando emprego lá fora e causando danos à Economia brasileira. Cobrar dos governo federal a retomada do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), que também é um gerador de emprego. E cobrar do governo federal investimentos no Programa Bolsa Família, incluindo aqueles que voltaram a fazer parte do vergonhoso número do mapa da fome.”
fotos: divulgação