Entrando na última semana antes das votações, o tema para os candidatos a deputado federal nesta segunda-feira (1º) é reforma política. Responderam, em ordem alfabética, Clelia dos Santos (PRTB), Felipe Maropo (PSOL), Ricardo Spíndola (AVANTE) e Rinaldo Wolf (PT). Hélio Ribeiro (PSB) não respondeu.
No ar desde a semana passada, a série de entrevistas do Comando Notícia mostrou as propostas dos federais para corrupção, saúde, educação e reforma da previdência. No caso dos deputados estaduais, os temas tratados até agora foram emprego, impostos, segurança, cultura e turismo, infraestrutura. e reforma política. As entrevistas serão publicadas diariamente até o final desta semana.
Clelia Santos (PRTB)
“Hoje o Brasil até para se respirar paga imposto! Quero poder trabalhar, através de leis complementares na redução de impostos.”
Felipe Maropo (PSOL)
“Implementação de impostos progressivos; lutar pela taxação das grandes fortunas; defender a baixa tributação no consumo de bens e serviços; debater tributação ambiental; revisão das desonerações fiscais; defender a independência do Banco Central em relação ao mercado financeiro; lutar pela redução dos spreads e juros cobrados pelos bancos comerciais aos consumidores e empresas; lutar pela aplicação do teto constitucional para o conjunto das remunerações das três esferas do funcionalismo público, eliminando super-salários e super-aposentadorias; auditoria de contratos e dividas envolvendo a gestão pública.”
Ricardo Spíndola (AVANTE)
“Redução do número de impostos. Não aguentamos mais pagar tanto e não ter retorno! A alta taxa tributária afasta os investidores, mata os pequenos empresários e dificulta a vida de todos os brasileiros. Isso tudo porque principalmente não temos o retorno adequado, precisando muitas vezes pagar duas vezes por saúde, educação e segurança. Vou lutar por uma revisão completa na legislação, que deixa todo mundo louco. Brasileiro leva muito mais tempo do que nos outros países apenas para calcular o imposto, precisamos simplificar este processo e pôr ordem na casa.”
Rinaldo Wolf (PT)
“Recentemente tivemos um programa de televisão falando da maravilha de se viver na Noruega e na Suécia. Então vamos tirar o modelo de tributação destes países. Os mais ricos, sobretudo os que obtém grandes ganhos financeiros, pagam mais impostos. Aumentar as alíquotas para os super ricos, para os políticos e acabar com privilégios dos magistrados. Vivemos num país onde os impostos indiretos oneram em especial os assalariados e os mais pobres. Isentar o Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) de todos aqueles que ganham até 5 salários mínimos. Assim sendo, chegaremos ao modelo norueguês e Sueco.”
fotos: divulgação