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Reforma política: Clelia, Maropo, Spíndola e Wolf revelam propostas

Chegando ao final da série de entrevistas com os candidatos, nesta quarta-feira (3) é a vez da antepenúltima dos postulantes ao cargo federal em Brasília. O tema de hoje é a reforma política, tema muito importante na representatividade e para a recuperação da credibilidade da classe política com a população. Responderam Clelia Santos (PRTB), Felipe Maropo (PSOL), Ricardo Spíndola (AVANTE) e Rinaldo Wolf (PT). Hélio Ribeiro (PSB) não respondeu.

No ar desde o dia 20, a série de entrevistas do Comando Notícia mostrou as propostas dos federais para corrupção, saúde, educação, reforma da previdência e impostos. No caso dos deputados estaduais, os temas tratados até agora foram emprego, impostos, segurança, cultura e turismo,  infraestrutura, reforma política e atuação na Alesp. As entrevistas serão publicadas diariamente até sábado, dia 6.

Clelia Santos (PRTB)

“Para a reforma política, sou a favor de criação de leis e irei trabalhar para o voto facultativo.”

Felipe Maropo (PSOL)

“Manutenção dos partidos políticos exclusivamente através de contribuições de filiados/fundo partidário; revogação da cláusula de barreira, garantindo o direito à livre organização partidária; financiamento público de campanha, permitindo a doação ao partido de pessoa física com teto de até um salário-mínimo; restringir o autofinanciamento de candidato; proibição do licenciamento de cargo eletivo para disputa de eleições para cargo diverso; restrição de contratação de cabos eleitorais nas campanhas; definir distribuição de tempo de TV e fundo partidário público igualitários e democráticos; fim da reeleição indefinida para os cargos do legislativo.”

Ricardo Spíndola (AVANTE)

Precisamos chamar um plebiscito para formar uma nova constituinte, pois povo é quem precisa decidir como deve ser feita a política no Brasil. Vejo como um grande erro manter esta decisão na mão de apenas 500 pessoas, que muitas vezes acabam optando por sistemas políticos que só beneficiam a ele, sua família ou parceiros comerciais. Somos mais de 200 milhões de brasileiros, as vozes da maioria devem ser ouvidas em prol ao bem comum e não a voz da minoria voltada ao benefício próprio.”

Rinaldo Wolf (PT)

“É prioridade para o próximo governo (…). A reforma só será soberana com participação popular, através de uma convocação de referendo e plebiscito. Preconizamos a fidelidade partidária, o sistema eleitoral proporcional e a adoção do voto em lista pré ordenada. São medidas para fortalecer os partidos e reduzir custos das campanhas e enfrentar a sub-representação da classe trabalhadora no Congresso. Defendemos também a adoção da paridade de gênero e de cotas de representatividade étnico-racial na composição das listas, para enfrentar sub-representação de mulheres, indígenas, negros e negras e trabalhadores do campo. Nós temos 513 deputados federais. É muito deputado pra pouca representação.”