Raio X da Saúde: atendimento é bom, mas faltam mais médicos, dizem pacientes de Itaici
HUGO ANTONELI JUNIOR
Rodeada de uma invejável sombra de árvores e praticamente às margens do Rio Jundiaí, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Itaici é a última parada do Comando Notícia no Raio X da Saúde de Indaiatuba (SP). O local que fica perto da antiga estação e agora Ponto Verde da cidade não tem muitos pacientes chegando de carro, boa parte mora perto. O postinho atende também moradores da área rural.
Antes, a série passou pela UBS do João Pioli, no Parque Campo Bonito, no Parque Corolla, pela UBS 7, no Jardim Morada do Sol, pelo Hospital Dia, pela UBS do Cecap, na UBS do Califórnia, no PSF do Oliveira Camargo, na PSF do Parque Residencial Indaiá, na UBS 4, no Morada do Sol, na UBS do Jardim Brasil, do PSF do Jardim do Sol, na UBS Vila de Todos os Santos, UBS do Camargo Andrade e PSF Carlos Aldrovandi.
A reportagem foi até o local no meio da manhã, não havia muitas pessoas esperando e funcionárias da limpeza eram o que havia de mais movimentado. O atendimento do local foi elogiado por todos os que conversaram com o Comando Notícia. Atendentes respeitosas e profissionais da saúde cordiais foram unanimidade nos relatos. O maior problema, segundo os pacientes, é a falta de mais médicos para que agenda não fique tão espaçada como é atualmente.
Uma mulher saiu da unidade e conversou com a reportagem. “Fui bem atendida, não tem reclamação daqui, não demorou e fui muito bem tratada”, relatam a moradora do condomínio Mosteiro de Itaici. Um casal em uma bicicleta vai saindo e também avalia positivamente o local. “Não houve problemas”, diz.
Uma mãe saindo com uma filha também fala bem da UBS. “O acolhimento e a enfermagem são 100%, assim como as meninas da recepção, que acabam sofrendo às vezes por causa da agenda fechada, mas elas não tem culpa. Sempre fui muito bem atendida aqui”, relata. O problema na agenda acontece, segundo a paciente, por causa da falta d emais médicos.
“Antigamente tinha três pediatras, mas isso mudou. Para os menores tem pediatra de mês em mês, mas para os maiores, não. O ginecologista que marquei em julho vai ser só para outubro. Tem ginecologista que está aqui apenas duas vezes por semana e meio período. Acho que falta médico, porque antes tinha mais e a consulta não marcava para tão longe”, encerra.
A Prefeitura foi questionada na semana passada sobre a reclamação da paciente, mas – assim como foi nas outras 15 partes da série de reportagem -, não respondeu e sequer se manifestou sobre o assunto.
foto: Reginaldo Rodrigues/Comando Notícia